Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e céticos.
Segundo os céticos o ser humano
não altera o clima do planeta como um todo, apenas localmente. É o caso das
cidades, regiões desmatadas e com solo impermeabilizado, neste caso a chuva escorre
e não contribui para amenizar a temperatura que fica pouco acima, do que seria
normal para a região, pois recebe a irradiação solar de forma direta e sem a
influência da cobertura vegetal que poderia absorvê-la, é refletida para o
ambiente aquecendo-o.
Grande parte do planeta é composta
por oceanos, somado ainda às regiões desérticas e geleiras, que não são tão
sensíveis à ação humana direta.
Devemos perceber que não mais
estão falando sobre a emissão de gás carbônico, pois o gás carbônico é importante
para a vida e não o vilão. O efeito estufa é um fenômeno natural e necessário.
James Lovelock, criador da
hipóetese gaia poderia ser considerado um neo-cético? O fato é que os assim
chamados céticos – e nessa palavra já vai uma espécie de insulto – não
aceitaram o alarmismo das previsões – todas catastróficas, que vinham sendo
divulgadas desde o começo da década de 1990.
O climatologista Dr. Luiz Milion,
diretor do INPE há mais de 20 anos, ao contrário dos alarmistas do aquecimento
global, diz que a Terra está entrando num período natural de resfriamento, os
oceanos são os responsáveis por regular a temperatura do planeta, e pesquisas internacionais
confirmam que eles estão perdendo calor.
Cientista do IPCC diz que a Terra
está entrando num período de resfriamento:
Nem os céticos, tampouco os catastrofistas
conseguiram ainda pontos suficientes de consenso e convergência sobre esse
assunto, no entanto, isto não significa que a humanidade não deva se preocupar
com a sustentabilidade. Temos sim que procurar sempre outros meios para
minimizar o impacto na natureza e tornar as cidades mais agradáveis e
auto-sustentáveis.
Rosa da Rocha Simão